Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Goiás

Fecomércio-GO sedia evento promovido pela Embaixada da África do Sul para divulgar indústria vinícola do país em Goiás

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Representantes de 32 produtores sul-africanos apresentaram seus rótulos em tarde de degustação para jornalistas e formadores de opinião, sommeliers e empresários interessados em realizar a importação do produto para o Brasil

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Goiás (Fecomércio-GO) sediou nesta terça-feira (27/8) evento promovido pela Embaixada da África do Sul no Brasil para divulgar a indústria vinícola do país. No encontro de degustação de vinhos sul-africanos, realizado no auditório da federação, representantes de 32 produtores apresentaram seus vinhedos e rótulos para jornalistas e formadores de opinião, sommeliers e empresários interessados em realizar a importação do produto para o Brasil.

A África do Sul ocupa a 6ª posição na produção mundial de vinhos, mas sua participação no mercado brasileiro é considerada uma joia ainda inexplorada pelos apreciadores da bebida. Segundo a conselheira econômica da Embaixada da África do Sul no Brasil, Cecilia Iturralde, os vinhos sul-africanos têm ótimo custo-qualidade e surpreendem o paladar.

Mais de 95% da produção vinícola da África do Sul está concentrada na região do Reino Floral do Cabo, formada por cadeias montanhosas íngremes, refrescadas por nevoeiros e ventos dos oceanos Atlântico e Índico. “A variedade de solos e climas únicos dessa do Cabo cria um tesouro de possibilidades de vinificação e de sabores muito próprios”, afirma Iturralde.

A uva pinotage, desenvolvida no país, ainda é a principal referência da produção vinícola da África do Sul, mas há uma variedade extensa de vinhas: cabernet sauvignon, shiraz, merlot, sauvignon blanc e chenin blanc, todos bem representados na tarde de degustação apresentada pela Fecomércio-GO. A disputa pelo mercado de vinhos carrega também a estratégia de divulgação dos atrativos culturais e turísticos do país.

A rota dos vinhedos da África do Sul é um desses principais atrativos: as áreas produtoras, que oferecem passeios e até opções de hospedagem cinco estrelas, se estendem por 850 quilômetros de estradas bem conversadas, cercadas de paisagens de tirar o fôlego. A rota é classificada como a mais longa do mundo.

A brasileira Nathalia Silva e o marido, o sul-africano Joshua Schneider, proprietários da South Africa Wine DNA, que atua na importação de rótulos do país, afirma que a capital de Goiás é considerada mercado prioritário da bebida no Brasil: “Os apreciadores de vinho de Goiânia estão crescendo em quantidade e exigência. É um consumidor aberto à novidade”, afirma.

O sommelier Marcelo Lohmann confirma a informação dos produtores segundo a qual os vinhos sul-africanos têm ótimo custo-qualidade, agradam o paladar dos brasileiros e harmonizam a culinária local. “São vinhos elegantes, que se ajustam aos nossos hábitos em termos de concentração alcoólica”, afirma. “O mundo todo vê o vinho como alimento e os efeitos benéficos para a saúde estão comprovados”, observa.

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