Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Goiás

Presidente da Equatorial-Goiás participa de encontro na Fecomércio-GO

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Durante extensa reunião, Lener Jayme fala sobre desafios e plano de trabalho da empresa para reorganizar o setor de energia em Goiás

O presidente da Fecomércio-GO, Marcelo Baiocchi Carneiro, acompanhado dos dirigentes dos sindicatos filiados à federação, recebeu na sede da entidade, no dia 24 de outubro, o presidente da Equatorial Energia-Goiás, Lener Jayme. Durante o encontro, os presentes receberam informações sobre os planos de investimentos da empresa, assim como apresentaram as demandas dos setores do comércio de bens, serviços e turismo.

Com vasta experiência no setor energético, o CEO da empresa pertencente ao Grupo Equatorial Energia, que já esteve à frente em outras grandes companhias como a Equatorial Piauí e a Companhia Energética de Brasília, demonstrou na Fecomércio-GO aptidão para o diálogo e comprometimento em solucionar as demandas apresentadas. Antes disso, Lener Jayme fez ampla exposição sobre o passivo assumido, destacando que a Equatorial é uma empresa de capital aberto na bolsa, onde o maior acionista detém apenas 9% das ações e que possuem expertise em fazer a recuperação em empresas cujas redes de alta tensão estejam degradadas.

Disse que a Equatorial possui acesso aos mercados de capitais, que possuem muitos investidores com perfil pulverizado e afirmou que não faltarão recursos financeiros para empregar no setor de energia em Goiás. O executivo destacou que há quase 30 anos o estado não investia na recuperação da rede, que segundo ele “está sucateada e que precisam de tempo para promover todas as melhorias demandadas pela sociedade”.

Ressaltou que estão totalmente abertos ao diálogo e que já esteve presente em várias entidades de classe ouvindo as demandas e procurando, caso a caso, resolver os problemas. Citou, como exemplo, os atendimentos prestados nos distritos industriais Daia (Anápolis) e Dimag (Aparecida de Goiânia). Ele também pediu auxílio do empresariado no sentido de apoiá-los junto ao Ministério de Minas e Energia, “pressionando a investirem em pontos de suprimento, como por exemplo na região do Vale do Araguaia, onde o desabastecimento é preocupante”.

Lener Jayme detalhou que 72% da rede goiana é monofásica, insuficiente para atender a grandes demandas empresariais como em projetos granjeiros e irrigantes. Ele enalteceu os investimentos realizados em poucos meses de operação, com a efetivação de 170 projetos de modernização em subestações. “Hoje, temos cinco superintendências com 40 gerentes, atendendo e dialogando com os representantes de todos os setores produtivos”, reforçou o presidente da Equaltorial-Goiás.

Durante a reunião, o vice-presidente do Sindicato das Imobiliárias e Condomínios (Secovi-GO), Ronan Abreu Reis, entregou documento contendo reivindicações de seus representados, no geral tocante às constantes quedas e oscilações da energia fornecida aos usuários e consumidores. O dirigente sindical também pediu esclarecimentos e sugeriu à Equatorial realizar campanhas esclarecendo quais os procedimentos de caráter técnico operacional e administrativo que a empresa está efetuando, visando agilizar os atendimentos, sejam virtuais ou presenciais.

No decorrer do encontro, vários presidentes de sindicatos filiados à Fecomércio-GO também manifestaram demandas de seus representados, obtendo alguns esclarecimentos na ocasião e, para outras, o presidente da Equatorial-Goiás se comprometeu em buscar as respostas junto à sua equipe técnica.

O encontro foi avaliado pelo presidente da Fecomércio-GO, Marcelo Baiocchi, como altamente produtivo com a demonstração de todos os pontos críticos que o setor de energia enfrenta em Goiás, assim como a disponibilidade que a Equatorial-Goiás demostrou em atender as demandas, visando dar condições para que o estado continue crescendo e atraindo novos investimentos. Para ele, o momento é de dar total atenção à infraestrutura instalada, buscando modernizar e ampliar a oferta de energia, especialmente na rede trifásica. “Uma das grandes vantagens que vimos na Equatorial foi a disponibilidade para dialogar e pontuar tudo o que precisamos. Estamos longe do ideal, mas temos certeza de que o que está planejado e sendo executado em Goiás atende ao que necessitamos”.

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